NATAL: ABRAÇO DE DEUS À HUMANIDADE
Caros amigos, dentro de poucos dias, celebramos o maior acontecimento da História da humanidade, pelo menos, para nós cristãos: Um Deus que se fez homem e habitou entre nós. Habituados a comemorar o Natal em cada ano, caímos numa certa rotina e nem se quer nos lembramos que para muita gente este acontecimento continua a ser ainda, hoje, um grande escândalo: um Deus que se fez homem? Que Deus é esse que deixe cair as suas honrarias e grandezas para se rebaixar assim tanto? Aliás, o mesmo não acontece com os outros deuses conhecidos da humanidade, que se sentem altamente privilegiados, incapazes de descerem do seu pedestal e colocarem-se minimamente ao alcance da pessoa humana. Pelo contrário, o Deus dos cristãos se fez próximo. Aliás, a sua maneira de ser é estar perto das pessoas. Esta proximidade se manifesta nas primeiras páginas da Bíblia quando narra a criação do homem e da mulher. Deus que se curva sobre o homem, modelando-o com as suas próprias mãos.
Surgido das mãos de Deus, o homem sobrevive porque o Criador partilhou com ele o essencial do seu ser: a sua própria vida.
Marcado pela imagem e semelhança de Deus, vivendo a vida de Deus, o homem é “quase um ser divino”. Por isso, cada ano, se nos abre não só uma nova oportunidade de celebrar e recordar o Natal de Jesus, sempre actual e sempre novo, mas também de nos consciencializarmos do nosso “quase… ser divino” num abraço sem igual de Deus à humanidade na realidade do Presépio.
Neste natal, deixemos transparecer a verdade do nosso ser, abrindo aquelas dimensões da nossa vida onde gostaríamos que Natal de Jesus acontecesse, mais uma vez.
Santo Natal Para Todos.P. Jbaptista
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